Abilio anuncia saída de Cuiabá do Consórcio de Saúde e gera polêmica na Câmara; Veja vídeo

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (13) que protocolou oficialmente o pedido para retirar o município do Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Rio Cuiabá (Cirvasc). A decisão, que surpreendeu setores da saúde pública, ainda depende de análise e votação pela Câmara Municipal de Cuiabá.

De acordo com Abilio, a gestão municipal entende que a permanência no consórcio não é mais vantajosa para a cidade. Ele argumenta que o município tem capacidade para gerir os próprios recursos e ampliar os serviços de saúde sem depender do Cirvasc.

Justificativas e posicionamento da Prefeitura

O prefeito explicou que o Cirvasc, atualmente, não atende às demandas específicas de Cuiabá, além de gerar custos que poderiam ser aplicados diretamente na rede municipal. “Protocolamos o pedido e agora cabe aos vereadores decidirem. Entendemos que Cuiabá pode e deve gerir seu próprio sistema de saúde com mais autonomia e eficiência”, afirmou.

Abilio ainda destacou que a medida busca otimizar a aplicação dos recursos, reduzindo burocracia e fortalecendo unidades de saúde, como policlínicas e centros especializados.

Reação da Câmara e impactos previstos

O anúncio gerou debate imediato entre os vereadores. Parte dos parlamentares avalia que a saída do consórcio pode comprometer serviços de alta complexidade, especialmente aqueles oferecidos de forma compartilhada entre os municípios da região metropolitana.

Especialistas alertam que a retirada de Cuiabá pode gerar impacto direto no atendimento de consultas especializadas, exames e procedimentos realizados via consórcio, afetando não apenas a capital, mas também cidades vizinhas.

Perguntas e respostas

O que é o Cirvasc?
É um consórcio de saúde que reúne municípios da região para oferecer serviços especializados de forma compartilhada.

A saída de Cuiabá já está confirmada?
Não. Depende de aprovação da Câmara Municipal.

Quais os impactos para a população?
Pode afetar consultas especializadas, exames e atendimentos que hoje são feitos pelo consórcio.

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